“Decifra-me ou te devoro!”
(Enigma da Esfinge egípcia)
Que (mais) investimentos é condição sine-qua-non para que o Brasil supere a (grave) crise que vivemos parece ser uma unanimidade entre analistas, lideranças setoriais e políticas, imprensa, academia…
Que infraestrutura deve capitanear essa onda, sem o que será mais difícil (alguns dizem, impossível!) que um novo ciclo de desenvolvimento seja alavancado, de igual forma, é uma visão dominante.
O drama é que esses não são quase-consensos recentes: Eles se sucedem, mais ou menos acompanhando cada crise que, como quem não quer nada, invade nossa casa. Isso recomenda análises mais profundas e diagnóstico mais acurado.
“Por que é tão difícil montar um projeto de infraestrutura?”; “Por que, uma vez montado, os projetos atrasam tanto?”; “Por que custam mais caro que o planejado?” são perguntas que, como a Esfinge egípcia, nos desafiam.
Visando contribuir para o desvelar de tal enigma, o IDELT o trouxe à discussão em um dos seus “Projeto 6 e meia em debate”, na última segunda-feira, 14; do qual este artigo parodia seu título.
Um debate com formato especial – um único palestrante … também pra lá de especial: O reconhecido economista, ex-Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, analista e consultor José Roberto Mendonça de Barros.
Onde estamos; por que chegamos a esse ponto e cenários futuros foram didaticamente detalhados e fundamentados. Também oferecido um rol de 8 hipóteses que, individual ou combinadamente, podem ser mais uma (01, 02, 03) contribuição nessa busca de saídas:
O emergir de um acalorado debate era inevitável, contando-se com participantes também especiais: E isso ocorreu por quase 3 horas!
Debate que, certamente, precisa prosseguir e ser ampliado. E, claro, também convergir para conclusões, planos e ações concretas.
(*) Da série “Passando o Brasil à Limpo”: XI
Frederico Bussinger é ex-Secretário de Transportes de São Paulo; Presidente da CPTM e Diretor do Metrô/SP