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Editorial 25 ANOS – Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez!

 

Em 16 de fevereiro de 1996, um grupo de técnicos, preocupados e comprometidos com o desenvolvimento social e econômico sustentável, dispostos a colocar seus conhecimentos e experiência profissional à serviço da sociedade, reuniram-se para fundar o IDELT – Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente.

Naquela data consolidava-se o anseio de diversos profissionais em poder atuar, de forma institucional e organizada, legalmente reconhecida e responsavelmente comprometida, em favor da sociedade.

As Organizações da Sociedade Civil à época, fundamentalmente, buscavam contribuir para que as Políticas de Estado fossem implementadas. Preenchiam os espaços vazios entre o público (estatal) e o privado (empresarial), operando tanto na formulação quanto na execução de ações voltadas para a consolidação de atividades para a promoção humana e o desenvolvimento da sociedade.

Ora unindo-se ao setor empresarial, ora ao setor público, as instituições foram fundamentais para garantir acesso e expansão do atendimento à saúde, educação, transporte, mobilidade urbana, preservação do meio ambiente, entre outras políticas.

Tal é o exemplo das Santas Casas, nas passadas décadas de 40 e 50, precursoras dos serviços de saúde geridos pelas Instituições brasileiras, às quais se seguiram as de educação e assistência social nos anos de 1950 a 1990.

Enquanto isso, o Terceiro Setor, internacionalmente, já era forte e diversificado desde os idos de 1850, ano de fundação da Cruz Vermelha, com forte atuação de voluntários que se organizavam para defender causas diversas, dentre elas, erradicação da escravidão, causas humanitárias, direitos humanos e sociais, proteção de flora e fauna. Todas essas ações eram sustentadas por doações.

O termo ONG – Organização Não Governamental -, começou a ser utilizado na década de 1940, pela ONU, ao final da Segunda Guerra Mundial. Referia-se às organizações privadas que recebiam apoio de órgãos públicos para o desenvolvimento de comunidades, com a criação de projetos de apoio à reconstrução de alguns países, com apoio às populações pobres.

No Brasil, a expansão do número e diversidade de ONGs se inicia a partir dos anos 80, por meio de ações voluntárias e parcerias com o Estado. Cresceu, também, o apoio e financiamento de instituições privadas, nacionais e internacionais, para execução de programas sociais.

Assim foi, que, na década de 90, criado e reconhecido o espaço de atuação do Terceiro Setor, as ONGs ganharam força e visibilidade como organizações que atuam de forma complementar à ação do Estado na execução de projetos estratégicos para o desenvolvimento social e econômico.

Exatamente neste contexto o IDELT foi criado. E há 25 anos vem orientando seu trabalho em favor da sociedade e do desenvolvimento econômico sustentável.

Trabalho construído por seus dirigentes, centenas de colaboradores e milhares de beneficiários. Pessoas que ousaram perceber a importância do que se estava fazendo e que estimularam outras a fazer. Igualmente, o IDELT cooperou com a organização de muitas outras instituições similares.

Pela força dos bons resultados alcançados, criou um movimento poderoso, capaz de agregar pessoas de valor, na construção de diversos projetos que transformaram a vida de outras pessoas, instituições e empresas. Tivemos coragem e confiança para ousar e fazer o que parecia impossível.

Nem sempre navegamos em águas tranquilas. Enfrentamos escassez, opositores, mentiras e calúnias. Destarte, nosso maior desafio foi o de seguir adiante, conduzindo um projeto coletivo de cooperação social, por acreditar que vale a pena lutar pela verdade e pela justiça, na consumação de sonhos coletivos em realidade transformadora.

Talvez seja essa a força motriz que nos impulsiona e nos desafia a seguir adiante. “Tudo parece impossível até que seja feito”, nos estimula Nelson Mandela.

Assim como, emprestamos de Jean Cocteau, escritor, dramaturgo, cineasta e poeta, tão versátil quanto nossa Instituição, a célebre frase que dá nome a este Editorial comemorativo de 25 anos: “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez!

Vamos em frente!

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